quinta-feira, 30 de junho de 2011

Maria Antonieta: A rainha da moda


Maria Antonieta nasceu na Austrália em meados do século XVIII e faleceu em conseqüência da Revolução Francesa. Afinal, era a revolta do popular contra o nobre e nem a cabeça da rainha foi poupada. Casou-se aos dezesseis anos com o príncipe da França, o futuro rei Luís XVI.  A França como sempre ditou várias modas durante esse século. O início do período é marcado pelo rococó. Ainda que o termo tenha sido utilizado de forma depreciativa no século XIX, por ser comparado com excessos e frivolidades, hoje se refere a um estilo artístico representativo da cultura francesa. A cultura responsável pelo estilo rococó se caracterizava pela busca do prazer pessoal. Isso incluía também a indumentária que nessa época foi elevada à categoria de arte. Este estilo de vestir dividiu-se em duas direções opostas, uma da estética artificial e outra que manifestava um desejo de retorno à natureza.

Para as mulheres o espírito essencial da moda rococó residia na elegância, no refinamento e nos enfeites. Porém havia também elementos caprichosos e extravagantes. O vestuário feminino do século XVIII era ornamentado e sofisticado. Os vestidos de palácio adquiriam uma elegância esplendida. Um dos trajes típicos do rococó era o chamado vestido à francesa (robe à la française). Este estilo persistiu como traje de etiqueta para a corte até a época da Revolução.

O vestido era composto por uma saia, uma sobresaia e um pedaço de tecido triangular que cobria o peito e o estômago e era encaixado numa abertura frontal do vestido. Essas peças eram colocadas por cima de um corselet ou corpete e uma armação lateral, as ancas, que davam forma à silhueta. Os extravagantes tecidos de seda produzidos em Lyon eram essenciais para a moda rococó. O busto podia ser adornado com fitas, o que acentuava suas formas. Ele era ainda levantado e moldado pelo corselet de uma forma muito sedutora. Os vestidos em sua totalidade eram enriquecidos com babados, amarrações, fitas e flores artificiais. Ainda que se possa dizer que a ornamentação é excessiva, os elementos conservam um equilíbrio harmonioso e representam o espírito mais sofisticado e delicado do rococó.
  

A partir de 1770, que nota-se uma certa anglomania na França. Incorporando certos costumes ingleses como o de passear pelo campo e desfrutar o ar livre. A influência pode ser notada nas vestes femininas, como o costume à inglesa. O estilo rococó, então mais maduro, foi perdendo importância. O vestido de corte mais representativo desse momento possuía uma enorme saia estendida lateralmente mediante amplas ancas artificiais. O conjunto completava-se com um penteado alto, que tinha como objetivo exaltar a beleza do artifício. Os vestidos não eram mais simples peças de vestir, mas incríveis construções arquitetônicas feitas de tela. A refinada estética da cultura rococó desaparecia e sua delicada leveza era substituída pela grande sombra da Revolução.

A moda desse tempo incorporou o conceito de Jean – Jacques Rousseau de “retorno a natureza”. Maria Antonieta foi uma das precursoras do estilo de indumentárias que iria refletir esse tema e que também era influenciado pela anglomania. A fim de escapar dos rigores da vida na corte, a jovem rainha começou a vestir-se com um simples vestido de algodão e um grande chapéu de palha. Ela julgava ser uma pastora e para tanto criou um ambiente perfeito num chalé dentro dos jardins de Versalles. Usava também uma camisa de musselina branca, conhecida como “chamise à la reine”.


Atualmente ainda encontramos traços da herança deixada pela rainha. A moda rococó está em alta, impulsionada pelo estilo vintage e retrô. A mulher torna-se mais feminina e romântica com apenas uma peça ou acessório.


Confiram as próximas novidades!


Fotos: Reprodução

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